Chapa “PARA O SINDSEMP SEGUIR EM FRENTE” é homologada pela comissão eleitoral. Veja componentes e programa

A comissão eleitoral, no uso de suas atribuições conferidas pela Assembleia Geral do SINDSEMP-SE, e em cumprimento ao regimento eleitoral e ao estatuto da entidade, vem divulgar a inscrição da chapa “PARA O SINDSEMP SEGUIR EM FRENTE”, única chapa inscrita, composta dos candidatos e do programa abaixo designados. Ressaltamos que a inscrição foi devidamente aceita por esta comissão, por preencher os requisitos exigidos em estatuto e no regimento eleitoral.


Chapa “Para o SINDSEMP seguir em frente”

DO PROGRAMA DA CHAPA:

  1. Continuar a construção coletiva das pautas de reivindicações, investindo na divulgação das assembleias, estudos de dados e redes de comunicação;
  2. Manter as campanhas de comunicação eficazes como base para a efetiva mobilização dos servidores;
  3. Manter a transparência na gestão financeira, do fundo de reserva e das aplicações financeiras, visando continuar a estruturação do sindicato;
  4. Manter um sindicalismo forte e combativo que exponha as contradições do MPSE, em defesa dos interesses dos servidores efetivos e da sociedade como um todo;
  5. Renovar os quadros de liderança da categoria.

COMPONENTES:

  • Bruna Barreto Nunes Menezes – Coordenadoria de Secretaria Geral
  • Ivan Vieira de Araújo – Coordenadoria de Políticas Sociais
  • Mariana Moura Rocha – Coordenadoria de Assuntos Jurídicos
  • Roque José de Sousa Neto – Coordenadoria de Relações Institucionais e Comunicação
  • Dennis Christian Nunes de Freitas – Coordenadoria de Administração e Finanças
  • Juciara Reis Santos – Coordenadoria de Saúde dos Trabalhadores
  • Hebert da Silva Ferreira – Coordenadoria de Formação Sindical
  • Alexandre Gonçalves Silva – Coordenadoria de Cultura e Lazer
  • Arnaldo Barretto Neto – Coordenadoria de Aposentados e Pensionistas

 

  • Alex Estevam de Souza Leite – Conselho Fiscal e Consultivo
  • Wolney Maciel de Carvalho Neto – Conselho Fiscal e Consultivo
  • Stanley Kleber Nogueira Santos – Conselho Fiscal e Consultivo

 

  • Elda Maria Gonçalves Menezes Macedo – Suplente do Conselho Fiscal e Consultivo
  • Honorina Jamilly Almeida Novaes – Suplente do Conselho Fiscal e Consultivo
  • Igor Pereira Teles – Suplente do Conselho Fiscal e Consultivo
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EDITAL DE CONVOCAÇÃO – ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA – 06/11/2024

A Diretoria Executiva do SINDSEMP-SE convoca a categoria para Assembleia Geral Extraordinária dos Trabalhadores Efetivos do Ministério Público de Sergipe, a ser realizada no formato virtual, no dia 6 de novembro de 2024, com início às 14h50, em primeira chamada, e às 15h, em segunda chamada, quando será discutida a seguinte pauta:

  1. Prestação de contas da gestão 2022-2024;
  2. O que ocorrer.

Obs.: os demonstrativos financeiros e parecer do Conselho Consultivo Fiscal estão disponíveis na aba de Transparência > Prestação de contas do site do SINDSEMP.

Atenciosamente.

Diretoria Executiva do SINDSEMP-SE

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Promotor Nilzir Soares é eleito Procurador-Geral de Justiça e comandará MPSE pelos próximos dois anos

Foto: ASCOM/MPSE

Na última sexta, dia 18, os membros do Ministério Público de Sergipe (MPSE) elegeram o promotor Nilzir Soares Vieira Júnior para o cargo de Procurador-Geral de Justiça (PGJ) para o biênio 2024/2026. A lista tríplice terá apenas seu nome, uma vez que, pela primeira vez na história do MPSE, apenas uma candidatura disputou o cargo de gestor da instituição. A indicação de Nilzir Soares aguarda apenas anúncio do Governador do Estado, Fábio Mitidieri, para ser confirmado no cargo.

Ele substituirá Manoel Cabral Machado Neto, cuja gestão nos últimos quatro anos ficou marcada por falta de diálogo produtivo com os servidores da casa, que viram suas pautas serem frequentemente negadas. “Esperamos que Nilzir demonstre o respeito e olhar humano que teve pelos servidores à frente da assessoria do PGJ e da Secretaria Geral agora também no cargo de PGJ, e estabeleça um diálogo honesto e produtivo com o Sindicato, avançando nas pautas e valorizando todas as categorias”, avalia Dennis Freitas, coordenador de Finanças do SINDSEMP.

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Gestão de Machado chega ao fim marcada por tratamento discriminatório contra servidores e precarização do serviço público


A manutenção de um diálogo constante, transparente e produtivo entre a gestão de uma instituição pública e a entidade representativa dos trabalhadores é essencial para garantir que as demandas da categoria sejam devidamente ouvidas e respeitadas. Esse canal de comunicação, além de facilitar negociações, deve assegurar que a atuação sindical permaneça livre e autônoma, permitindo a mobilização necessária quando os interesses dos servidores não forem atendidos.

Essa perspectiva, porém, não tem sido alcançada no Ministério Público de Sergipe (MPSE) nos últimos quatro anos. O período, que coincide com a gestão de Manoel Cabral Machado Neto no cargo de Procurador-Geral de Justiça (PGJ), foi marcado por diversas ocasiões em que a gestão do órgão deixou de ouvir as reivindicações do Sindicato e da categoria de forma célere e transparente.

A falta de diálogo e de avanços concretos nas negociações gerou, ao longo desses anos, diversos episódios de confronto entre a categoria e a gestão. Entre as primeiras crises, esteve a recusa do PGJ em aceitar a suspensão do trabalho presencial e retorno ao isolamento em nova alta de casos de COVID-19 durante a pandemia, contrariando o pleito dos servidores que buscavam medidas de segurança sanitária, conforme denunciado pelo Sindicato.

Nesse contexto, a categoria seguiu reivindicando um compromisso efetivo com pautas fundamentais, como a equiparação de benefícios e a revisão salarial, enquanto a administração mantinha-se irredutível. Foi nesse período que PGJ se empenhou pela aprovação da Gratificação de Acervo, um adicional aos já elevados salários de promotores e procuradores que motivou protestos dos Servidores.

Em 2021, apesar de tentativas iniciais de diálogo, a gestão de Machado insistiu em travar avanços, alegando contingenciamento orçamentário. A pauta pela revisão inflacionária, um direito constitucional dos trabalhadores, foi reiteradamente negada, enquanto o PGJ promovia o aumento de benefícios para membros da instituição.

A falta de transparência nas discussões, com promessas de estudo das reivindicações sem uma resposta concreta, ampliou o descontentamento. Além disso, a abertura de vagas para estagiários pós-graduandos, sem a realização de concurso público, foi vista pelo Sindicato como uma tentativa de desvalorizar ainda mais os servidores efetivos, intensificando as críticas à administração.

O ano de 2022 trouxe à tona outras questões polêmicas, como o tratamento desigual entre membros e servidores. Enquanto promotores e procuradores recebiam aumentos significativos em auxílios e indenizações, os trabalhadores efetivos viam suas pautas travadas. Mesmo com melhorias orçamentárias, a recomposição salarial não avançou.

Em resposta, o SINDSEMP-SE intensificou as denúncias de injustiça na política salarial, enviando uma Carta Aberta aos Procuradores de Justiça e organizando manifestações para pressionar por respostas. A insatisfação da categoria aumentou à medida que a administração do MPSE aprovava mais cargos comissionados e travava propostas de reajuste para os servidores, o que culminou em uma série de protestos e moções públicas por parte do Sindicato.

Em 2023, os episódios de atrito com a gestão se tornaram ainda mais evidentes. Após a promessa de um reajuste de 6% no salário e nos auxílios para os trabalhadores efetivos, o SINDSEMP-SE enfrentou novas dificuldades, como o cancelamento repentino de reuniões com o PGJ, rompimento do diálogo por duas vezes e a recusa da administração em priorizar a realização de concursos públicos.

A situação foi agravada pela divulgação de uma enquete entre membros para criação de mais Cargos em Comissão (CCs), o que gerou novas críticas do Sindicato, que denunciou a falta de isonomia e a reforma do quadro de pessoal. Ao final do ano, o SINDSEMP “comemorou” o amargo aniversário de seis anos sem uma convocação sequer de servidor público concursado no MPSE.

A gestão Machado se encerra com 54 novos cargos e funções criados. Em junho daquele ano, pela primeira vez surge a informação que o PGJ pretendia encaminhar projeto modificando o auxílio-saúde do MPSE, o que permitiria pagar valores muito maiores aos membros. Além disso, a administração do MPSE se empenhou para inserir uma nova indenização fora do teto constitucional, enquanto adiava indefinidamente o reajuste do auxílio-saúde para os servidores.

Por fim, em 2024, a insatisfação dos servidores atingiu seu ápice. Completando um ano e dois meses sem negociar diretamente com a categoria, Machado manteve travadas pautas importantes, como a revisão inflacionária e a convocação de novos servidores via concurso público, que não é realizado há mais de dez anos. A falta de ações efetivas de combate ao assédio moral e o aumento significativo de Procedimentos Administrativos Disciplinares (PADs) sem fundamentação contra servidores ao longo desses quatro anos de sua gestão, acentuaram ainda mais a percepção de desvalorização.

Mesmo após algumas vitórias isoladas, como o reajuste mínimo de R$ 200 na Gratificação de Especial Operacional (GEO) por cumulação e o Auxílio-Educação Infantil apenas para os servidores que possuem filhos pequenos, a sensação de descaso prevaleceu, especialmente após o PGJ pautar e aprovar no CPJ o aumento do auxílio-saúde para promotores e procuradores, excluindo os servidores, reforçando ainda mais a tônica de sua gestão de tratamento desigual

“Sem dúvidas, foi uma das piores gestões, senão a pior para os servidores. Machado chegou com grande expectativa da categoria, que acreditava que poderia fazer diferente e valorizar nossa carreira, mas com o tempo foi se mostrando mais do mesmo. Foi uma gestão que focou principalmente em promover ganhos remuneratórios aos já altos salários de promotores e procuradores, enquanto o órgão ficava 10 anos sem concurso, cada vez com menos servidores e os que ficam estão desestimulados com a ausência de valorização. Até cobertura de estacionamento para o público a gestão de Machado deixou de fazer, pra se ter uma ideia”, avalia Roque Sousa, coordenador de Relações Institucionais e Comunicação do SINDSEMP.

Foram muitas as as mensagens concretas e simbólicas que o PGJ deu de que os servidores não estavam entre suas prioridades. Prova disso é que, no mesmo período em que celebrou os 20 anos da primeira turma de promotores concursados da casa, houve silêncio institucional total dos 15 anos dos primeiros servidores concursados. São quatro anos sem publicar um edital de concurso sequer – período em que a perda de servidores da instituição chega a uma média de sete por ano.

Infelizmente, o gestor deixa o cargo entrando para a memória dos servidores como um PGJ que nada fez pelos servidores além de conceder migalhas enquanto dispensava uma grande parcela do orçamento da instituição para promotores e procuradores. De seus colegas, Machado deverá receber a reverência de uma ótima gestão. Para os servidores, entretanto, restou a sensação de desrespeito. Nós, os Trabalhadores Efetivos do MPSE, bem como o povo sergipano, não nos esqueceremos desse gosto amargo da desigualdade.

 

 

 

 

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SINDSEMP questiona quebra de isonomia no CNMP e pede observância de resolução


O SINDSEMP protocolou, na sexta, dia 11, um Procedimento de Controle Administrativo no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) questionando a recente resolução aprovada no Ministério Público de Sergipe (MPSE) que prevê uma grande diferença entre os valores do auxílio-saúde entre membros e servidores. O Sindicato vê uma clara violação do princípio da isonomia na resolução.

O Sindicato argumenta que o MPSE não apresentou justificativas suficientes para a diferença nos valores, nem demonstrou qualquer limitação financeira que impediria o tratamento isonômico. Além disso, ressaltou que a ausência de estudo de impacto financeiro corrobora a arbitrariedade na diferenciação de valores entre as categorias.

O projeto de lei em questão estabelece que os membros (promotores e procuradores) recebam o auxílio com base em um percentual sobre seus subsídios, enquanto os servidores teriam um valor fixo, significativamente inferior. Para o SINDSEMP, tal medida é discriminatória e vai contra a Resolução CNMP nº 223/2020, que prevê tratamento igualitário para o auxílio-saúde, respeitando os limites orçamentários sem diferenciar membros e servidores.

Diante disso, o SINDSEMP solicitou ao CNMP a notificação do Procurador-Geral de Justiça (PGJ), Manoel Cabral Machado Neto, para que apresente explicações sobre a distinção de valores no auxílio-saúde entre membros e servidores do órgão. O sindicato também pediu que o presidente do Conselho Federal da OAB fosse notificado para que emita parecer sobre a questão, conforme previsto na Constituição Federal.

Além disso, o SINDSEMP requer a anulação dos atos administrativos questionados e a adequação do projeto de lei para garantir que todos os beneficiários recebam o mesmo valor de auxílio-saúde, respeitando os limites orçamentários e as normas estabelecidas na Resolução CNMP nº 223/2020, com a redação da Resolução nº 268/2023.

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Assembleia Geral aprova regimento e comissão eleitoral e reforça necessidade de participação da categoria na gestão do sindicato


Na tarde de quinta, dia 10, a assembleia do SINDSEMP aprovou o regimento eleitoral das próximas eleições do Sindicato, que acontecem no dia 29 de novembro. O documento foi aprovado por unanimidade pelos presentes.

A comissão eleitoral contará com Matheus Mendonça, Hudson de Oliveira e Mariana Lima, além de um representante de cada chapa inscrita. Caberá à comissão organizar o pleito, receber e homologar as inscrições e formalizar os resultados das eleições que elegerá uma nova Diretoria Executiva e Conselho Consultivo Fiscal.

A assembleia também abordou o andamento das negociações com a gestão do MPSE e uma avaliação sobre o momento atual do sindicato. Nesse momento, foi enfatizada a importância de manter a participação da categoria sempre constante e reforçou o convite para interessados em compor chapa para o pleito deste ano.

Dennis Freitas, coordenador de Finanças, destacou as dificuldades enfrentadas pela diretoria em manter o trabalho sindical ativo. “Não adianta só pautar a luta de classes, é muito estudo e articulação. Por isso precisamos de mais pessoas trabalhando conosco”, disse. Ele ainda enfatizou a importância de manter o sindicato vivo e operante, especialmente após a mudança do período de mandato de dois para três anos.

Mariana Rocha, coordenadora de Políticas Sociais, lembrou que nesse embate pelos direitos dos servidores, é preciso que o senso de coletividade seja sempre fortalecido. Ela lembrou a última sessão do Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ), onde o corporativismo dos promotores e procuradores foi mais uma vez exposto.

“Os membros são unidos, votam juntos, e nós precisamos reforçar isso. Quem puder dedicar seu tempo ao sindicato, a coletividade agradece”, afirmou.

Roque Sousa, coordenador de Relações Institucionais e Comunicação, ressaltou que a atuação no sindicato é um aprendizado constante. “Nem todos precisam estar na linha de frente, mas precisamos de mão de obra para manter o sindicato ativo”, afirmou.

Ao fim da assembleia, a Diretoria Executiva destacou que interessados podem entrar em contato com os atuais integrantes para fechar uma chapa que represente a unidades da categoria em prol da luta coletiva.

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Novo convênio: filiados ao SINDSEMP têm 9% de desconto no Colégio do Salvador para 2025

O SINDSEMP acaba de oficializar mais um importante benefício para os Trabalhadores Efetivos do MPSE: um convênio com o Colégio do Salvador, uma das instituições de ensino mais tradicionais e respeitadas do estado. Agora, os filiados ao Sindicato poderão garantir um desconto exclusivo de 9% para novos alunos em 2025, cujos responsáveis sejam filiados ao SINDSEMP.

O Colégio do Salvador é referência em qualidade de ensino e formação integral dos seus estudantes, com uma trajetória de excelência reconhecida em Sergipe. Esse novo convênio reforça o compromisso do SINDSEMP em oferecer benefícios reais que impactem positivamente a vida dos seus filiados e de suas famílias.

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ELEIÇÕES E ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


A Diretoria Executiva do SINDSEMP-SE convoca a categoria para Assembleia Geral Extraordinária dos Trabalhadores Efetivos do Ministério Público de Sergipe, a ser realizada no formato virtual, no dia 10 de outubro de 2024, com início às 14h45, em primeira chamada, e às 15h, em segunda chamada, quando será discutida a seguinte pauta:

1. Aprovação do Regimento Eleitoral e formação da Comissão Eleitoral para as Eleições para membros da Diretoria Executiva e membros e suplentes do Conselho Consultivo e Fiscal, a ser realizada no dia 29 de novembro de 2024, na sede da CUT, localizada na Rua Porto da Folha, nº 1039, Bairro Getúlio Vargas, nesta capital.

2. Avaliação das ações do sindicato, das negociações com a gestão do MPSE e deliberação quanto às próximas ações da categoria

Obs.: O link de acesso será disponibilizado no horário marcado a todos os filiados através dos nossos grupos de whatsapp ou mediante solicitação do servidor.

Atenciosamente,
Diretoria Executiva do SINDSEMP-SE

Convocação Assembleia SINDSEMP 10 10 2024

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Farinha “pouca”, meu pirão primeiro: CPJ aprova auxílio-saúde de ostentação para promotores e procuradores do MPSE


Indignação, desapontamento e frustração foram sentimentos bem comuns entre os servidores presentes na sessão do Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ) na manhã desta quinta, dia 3. Mas não surpresa. A categoria já esperava que mais uma medida privilegiando os membros (promotores e procuradores) do Ministério Público de Sergipe (MPSE) fosse aprovada.

Categoria promete continuar protestando contra a medida que aumenta ainda mais o fosse da desigualdade dentro do MPSE

Como já era de se esperar, os integrantes do órgão colegiado passaram o projeto de autoria do Procurador-Geral de Justiça (PGJ), Manoel Cabral Machado Neto, e o auxílio-saúde dos membros terá cálculo diferente dos servidores – entre 10% e 15% de seus já elevados subsídios. Com isso, o benefício para o alto escalão irá variar entre R$ 3.405 a R$ 5.957 já este ano e de R$ 3.587 a R$ 6.276 em 2025 exclusivamente para promotores e procuradores na ativa e aposentados da instituição.

Órgão colegiado aprovou com apenas um voto contrário a medida que privilegia promotores e procuradores

A medida faz com que  os membros recebem um valor três vezes maior que os recebidos pelos servidores efetivos. A insatisfação da categoria era evidente. Comparecendo em grande número, com cartazes em mãos, os Trabalhadores Efetivos presenciaram uma sessão repleta de discursos vazios e sem compromisso real.

Servidores ocuparam galeria do CPJ e manifestam indignação com mais uma medida de desrespeito à categoria

O coordenador de Comunicação do SINDSEMP, Roque Sousa, fez um pronunciamento firme em defesa da categoria,. Em seus 10 minutos concedidos pelo regimento do CPJ, ele destacou a importância de preservar a isonomia na MPSE e o absurdo recado que a gestão do órgão para os servidores de que a saúde da base vale menos que a do alto escalão. Ele enfatizou a forma como o orçamento da instituição sempre atende aos anseios dos membros, mas que nunca há margem para atender aos pleitos estruturais dos servidores.

Roque: “é como se a instituição estivesse dizendo: “A VIDA DE VOCÊS VALE MENOS!”

Confira na íntegra o pronunciamento de Roque Sousa clicando ou tocando aqui. O vídeo, capturado na live da sessão do CPJ, contém também as falas do diretor dos aposentados da Associação Sergipana do Ministério Público (ASMP), Alonso Gomes Campos Filho, e dos integrantes do órgão colegiado, além do próprio PGJ. O pronunciamento também pode ser lido clicando ou tocando aqui.

Apesar das declarações feitas por integrantes do CPJ, afirmando que no futuro poderiam ser discutidos benefícios e reajustes para os servidores, a realidade demonstrou que as promessas não passam de palavras vazias. A categoria, que já amarga os piores vencimentos do Brasil, ouviu promessas vagas de conquistas que poderiam acontecer apenas em “condições orçamentárias mais favoráveis no futuro”.

Cartazes empunhados questionam ao órgão colegiado se a vida e a saúde dos servidores valem menos do que a dos promotores e procuradores

O projeto agora segue para a Assembleia Legislativa de Sergipe (ALESE), onde será votado e, se aprovado, poderá entrar em vigor ainda em 2024. Apesar do resultado frustrante, o SINDSEMP reforça que a luta por justiça e equidade continua. Não descansaremos até que as injustiças na política remuneratória do MPSE sejam resolvidas.

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