PGJ completa um ano e dois meses sem negociar diretamente com Trabalhadores Efetivos do MPSE


Nesta terça, dia 26, completam-se 431 dias sem uma reunião entre os legítimos representantes dos Trabalhadores Efetivos do Ministério Público de Sergipe (MPSE) e Procurador-Geral de Justiça (PGJ), Manoel Cabral Machado Neto. Desde o último encontro, ocorrido em 20 de janeiro de 2023, a falta de diálogo direto tem sido uma fonte de preocupação crescente entre os servidores.

O silêncio prolongado do PGJ tem levantado questionamentos contundentes nos corredores do órgão acerca do comprometimento da gestão com as demandas e necessidades dos trabalhadores. Neste período de um ano e dois meses, as negociações e discussões sobre questões salariais, condições de trabalho e outras pautas importantes têm sido intermediadas pela assessoria do PGJ, em vez de serem conduzidas em um ambiente de diálogo direto entre a representação dos servidores e o gestor máximo do órgão.

Dessa forma, frustração e descontentamento são sentimentos que crescem entre os trabalhadores, que veem na ausência de interlocução uma barreira para o avanço das negociações e para a resolução de demandas urgentes. “É preocupante a falta de diálogo direto com o PGJ, pois isso dificulta a compreensão das questões e a busca por soluções que atendam às necessidades da categoria”, destaca Bruna Barreto, coordenadora da Secretaria Geral do SINDSEMP.

No dia 11 deste mês, o SINDSEMP protocolou ofício solicitando reunião com o PGJ. A solicitação incluiu a apresentação de um aprofundado estudo realizado pela Diretoria Executiva em que se discute cada ponto da Pauta de Reivindicações democraticamente elaborada e aprovada pela categoria. Diante desse cenário, a representação dos Trabalhadores Efetivos reitera a importância do diálogo direto e transparente com o PGJ, como forma de construir uma relação de confiança e respeito mútuo.

“É fundamental que haja uma aproximação entre a gestão e os servidores, para que juntos possamos encontrar soluções que beneficiem a todos e fortaleçam o funcionamento do Ministério Público como um todo. A força de trabalho mais numerosa da instituição precisa ser oficialmente ouvida”, ressalta Hudson Oliveira, coordenador de Aposentados e Pensionistas do Sindicato.

A falta de diálogo direto não apenas prejudica as negociações em curso, mas também mina os esforços coletivos para promover um ambiente de trabalho justo, inclusivo e produtivo no MPSE. Os trabalhadores aguardam ansiosamente a retomada do diálogo direto com o PGJ e a oportunidade de expressar suas preocupações, ideias e propostas de forma aberta e transparente. Afinal, somente através do diálogo franco e construtivo será possível encontrar soluções que atendam às demandas dos trabalhadores e contribuam para o fortalecimento do Ministério Público como instituição.

Compartilhar