Nos dias 23 e 24 de maio do corrente ano, o SINDSEMP/SE participou da grande manifestação popular em Brasília/DF contra as reformas trabalhista e previdenciária e para apoiar eleições diretas, que é o movimento Diretas Já!, juntamente com diversas entidades sindicais e instituições da sociedade civil de todo o Brasil, inclusive com a FENAMP, a ANSEMP e sindicatos dos trabalhadores efetivos dos Ministérios Públicos Estaduais.

O SINDSEMP/SE enviou os servidores Maria Fernanda, Roque José e Gleberton, respectivamente, Coordenadora de Saúde, Coordenador de Formação Sindical e de Coordenador de Assuntos Jurídicos, para representarem os trabalhadores do Ministério Público de Sergipe na Capital Federal.

Na manhã do dia 23 a Coordenadora Maria Fernanda compareceu, juntamente com outros coordenadores e diretores de outras entidades sindicais, ao Senado Federal em uma Audiência Pública promovida pela Comissão de Assuntos Econômicos – CAE para debater a reforma trabalhista. Esta sessão foi decorrente da pressão das centrais sindicais para que os parlamentares possam compreender melhor as consequências nefastas que as famigeradas reformas podem provocar na sociedade brasileira antes de uma votação definitiva sobre a matéria.

Na tarde do dia 23 a Coordenadora, com os demais representantes da FENAMP, da ANSEMP e dos sindicatos dos trabalhadores efetivos dos Ministérios Públicos Estaduais, compareceu à sessão do Conselho Nacional do Ministério Público, para apoiar a recomposição anual dos vencimentos dos servidores, por se tratar de um direito constitucional trabalhista, e contra a revogação da Resolução nº 053/2010, que versa acerca do referido reajuste.

Ainda naquela tarde, às 17 horas, a Coordenadora participou de uma reunião no Ministério do Trabalho e Emprego, para pedir agilidade no processo de registro sindical do SINDSEMP/SE, na presença de Alberto Ledur, Gabriel Arão e Renato Araújo, respectivamente, Coordenador da Fenamp, Advogado da Fenamp e Chefe da Secretaria das Relações de Trabalho do MTE.

No dia 24, pela manhã, os coordenadores foram ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, local de concentração do ato Ocupa Brasília, onde várias entidades e o povo se organizaram para se dirigirem para o Congresso Nacional.

Na tarde do dia 24 os coordenadores participaram do ato histórico em defesa de todos os trabalhadores brasileiros, para derrubar as reformas trabalhistas e da Previdência Social e apoiar as eleições diretas diante de tantos escândalos envolvendo o governo atual da Presidência da República e políticos de sua equipe e base aliada, que vem se mostrando, segundo as ultimas pesquisas realizadas por diversas fontes, impopular e ilegítimo para implementar reformas que afetam diretamente os trabalhadores, sejam os do serviço público, sejam os da iniciativa privada, e todos os segurados da Previdência Social.

O SINDSEMP/SE permanece vigilante na defesa dos direitos do trabalhador e cidadão e no apoio à democracia, acompanhando os fatos do atual contexto político e econômico pelo qual o país passa, e se posiciona contrário a alterações legislativas que impliquem na redução e/ou extinção de direitos trabalhistas e/ou previdenciários, na precarização das relações de trabalho e do serviço público e no embaraço da luta coletiva dos trabalhadores e na ameaça de valores democráticos.

Mais uma vez, o SINDSEMP/SE torna público que a participação de seu(s) representante(s) nas manifestações e atos populares e/ou da classe trabalhadora que estão acontecendo em todo o Brasil visa à preservação de direitos, à melhoria das condições socioeconômicas e à valorização das carreiras de seus integrantes/servidores. Além disso, contribui para a interação entre os colegas que são trabalhadores e trabalhadoras dos MPEs, estimulando relações sociais amistosas e apoio mútuo na troca de experiência profissional e de vida.

Infelizmente, no Ocupa Brasília a repressão desproporcional da Polícia causou revolta entre os manifestantes e alguns deles partiram para agressão como meio de defesa. Contudo, os Coordenadores do SINDSEMP/SE estavam longe dos focos da confusão e, mesmo assim, foram afetados pelas bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta, além de terem corrido para se protegerem da truculência da cavalaria da Polícia e de seus disparos de arma de fogo.