No início da tarde dessa segunda, dia 13, a Diretoria Executiva do SINDSEMP esteve reunida com a administração do Ministério Público de Sergipe (MPSE), por intermédio do promotor Nilzir Soares, para tratar sobre os avanços na pauta de reivindicações das Trabalhadoras Efetivas e dos Trabalhadores Efetivos da instituição.
Foi informado pela gestão que não havia progresso nos encaminhamentos da pauta, o que foi atribuído ao desconforto causado pela divulgação dada pelo Sindicato à enquete da Associação Sergipana do Ministério Público (ASMP).
Também foi destacado pela assessoria do PGJ que a administração poderia implementar auxílio interiorização atualizado e o auxílio-educação infantil, mas que não levará os projetos adiante nesse momento. A prioridade é a aprovação do projeto da reforma de cargos da instituição, que ocorrerá possivelmente nos próximos 15 a 30 dias. Só então a administração avaliará a retomada do diálogo com o sindicato sobre esses e outros pleitos.
A Diretoria Executiva destaca que os conteúdos veiculados nos canais de comunicação e a atuação política da entidade apenas refletem os anseios e a indignação da categoria, sendo as críticas citadas pela gestão atribuídas unicamente à enquete da ASMP.
O sindicato ressalta também que nenhuma crítica foi feita à proposta de reforma da administração, até porque aguardava o diálogo estabelecido anteriormente para avaliar os termos dessa reforma, e só então adentrar na negociação propriamente dita.
“Nos causou estranhamento essa decisão da administração, que acaba penalizando todos os servidores, uma vez que em nenhum momento atribuímos ao PGJ a responsabilidade pela enquete, muito pelo contrário, questionamos diretamente a associação, que é uma entidade privada e não deve ser confundida com a gestão do MPSE”, explica Roque Sousa, coordenador de Relações Institucionais e Comunicação do SINDSEMP.
Dessa forma, não parte e nunca partiu do Sindicato a intenção de romper o diálogo. “Esperamos que o PGJ repense essa decisão e retome o quanto antes o diálogo com o sindicato pra que a gente possa dar continuidade às negociações”, completa Roque.
Por isso, e certos de que os argumentos levantados na reunião serão ouvidos, o Sindicato pediu à assessoria do PGJ que levasse os apontamentos ao gestor com a certeza de que o diálogo será retomado tão logo sejam elucidados esses ruídos na comunicação.