Na data de hoje, 15/12, Servidores ocuparam a sala do Colégio de Procuradores, para acompanhar a sessão ordinária do colegiado.
Após o SINDSEMP ter oficiado aos Procuradores com informações e esclarecimentos sobre os temas debatidos na sessão do dia 01/12, não houve manifestação sobre o tema entre o Colegiado, tendo a sessão sido muito breve.
Ao final da sessão ordinária, passou-se à sessão extraordinária, em que foi debatido sobre procedimento disciplinar contra um Promotor de Justiça. Esta sessão foi secreta, tendo os Servidores que se retirar do recinto.
Os Servidores, entretanto, permaneceram a postos do lado de fora, esperando uma oportunidade para falar com os Procuradores e com o Procurador Geral de Justiça, Rony Almeida.
Ao final da sessão extraordinária, os Servidores interpelaram o PGJ acerca da proposta de incorporação da “GEO I” abrindo-se mão do reajuste salarial. Rony Almeida disse que iria responder ao sindicato por escrito, mas adiantou que só poderá dar um posicionamento final em janeiro de 2017, uma vez que aguarda a aprovação do orçamento do órgão, no qual estaria previsto apenas o reajuste de 3% (proposta similar do TJSE).
Questionado sobre a proposta dos Servidores de incorporar a “GEO I” abrindo mão do reajuste, o PGJ disse que também está dependendo da aprovação da “PEC 62”, que trata sobre os supersalários e o efeito cascata no funcionalismo público, além de ter mencionado a aprovação recente da PEC 55, relativa ao teto dos gastos, que iria impactar no orçamento do órgão já para 2017.
Ao final, Rony Almeida informou que já encomendou estudo ao RH para determinar os impactos de eventual incorporação da “GEO I”, mas não deu nenhum prazo para término e apresentação desses números.
Mais do que nunca, o momento é de união da categoria e de manter a mobilização. Em janeiro a questão será discutida novamente, cabendo aos Servidores lutar para que a proposta aprovada pela categoria seja aceita pela Administração, sem nenhum direito a menos!
O SINDSEMP estará atento aos acontecimentos para informar à categoria em caso de nova mobilização ainda em 2016.
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