8 de março é o Dia Internacional da Mulher e da luta contra o machismo


Muito mais do que celebrar sensibilidade, leveza e perspicácia, o 8 de Março marca, tradicionalmente, uma data que remete à luta das mulheres por respeito e direitos em uma sociedade patriarcal. A frase que abre essa publicação, pesada, mas necessária, se faz ainda mais relevante em tempo de pandemia, quando as diferenças entre homens e mulheres na sociedade brasileira se fazem ainda mais nítidas e precisam ser discutidas nesse Dia Internacional da Mulher.

Não são poucas as manifestações dessa desigualdade. Nas atividades domésticas, no ambiente de trabalho, nas relações amorosas, no assédio nas ruas, as violências físicas, psicológicas e simbólicas enfrentadas pelas mulheres precisam ser discutidas e superadas. Confira alguns dos números:

♂️ Homens ganham em média 23% a mais do que as mulheres por trabalhos de igual valor;

♀️ Uma mulher é morta a cada nove horas vítima de feminicídio;

♂️ Em cargos gerenciais de empresas, homens ocupam 62,2% das vagas, e mulheres apenas 37,8%;

♀️ Em média, mulheres gastam 10,4 horas por semana a mais que os homens nos afazeres domésticos;

♀️ Mulheres sofrem mais assédio moral e sexual no ambiente de trabalho do que os homens: 40% delas dizem que já foram xingadas ou ouviram gritos no trabalho contra 13% dos homens.

Pra piorar, dados da Oxfam apontam que as mulheres foram as mais atingidas pela pandemia da COVID-19. Seja com acúmulo e sobrecarga de atividades devido ao regime de trabalho remoto, seja pela incompreensão dos homens em relação ao papel de mãe-trabalhadora durante esse tempo, as pressões sofridas pelas mulheres é maior.

Pensando nisso, o SINDSEMP-SE preparou uma semana em que esses assuntos serão expostos e discutidos. Compreendendo que o empoderamento feminino é uma conquista coletiva – e não individual – e que é preciso que toda a sociedade esteja engajada com a superação do machismo, serão feitos debates e provocações de discussões nos canais de comunicação do Sindicato, Fique atento a nossas redes e sigamos na luta contra a desigualdade de gênero.

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