Nova campanha e ações contra assédio moral: Trabalhadores Efetivos deliberam próximos passos da luta no MPSE


Na última sexta, dia 7, os Trabalhadores Efetivos do Ministério Público de Sergipe (MPSE) realizaram uma assembleia virtual para discutir os rumos da categoria e traçar estratégias para o segundo semestre de 2024. A reunião contou com ampla participação dos filiados, refletindo a crescente mobilização da classe frente aos desafios enfrentados.

Durante a reunião, foi feita uma retrospectiva das principais lutas e negociações conduzidas pelo sindicato nos últimos anos. No início do ano foi elaborado e apresentado um estudo detalhado das reivindicações da categoria, que foi entregue ao Procurador-Geral de Justiça (PGJ) e aos Procuradores de Justiça. No entanto, as negociações com a Assessoria do PGJ revelaram que não há interesse por parte da gestão em avançar nas pautas estruturais da categoria

Também foram discutidas e aprovadas diversas medidas administrativas e judiciais, visando a implementação de alguns pontos da pauta, bem como o combate ao assédio moral dentro do MPSE.

Nova campanha de mobilização

A assembleia também marcou o lançamento de uma nova campanha de mobilização para o segundo semestre. Materiais de campanha foram divulgados, visando conscientizar e engajar ainda mais a categoria na luta por valorização dentro do MPSE.

Com o mote “Nosso trabalho também conta”, a campanha enfatiza como os servidores da casa são essenciais para o bom desempenho do MPSE ao prestar seus serviços à sociedade sergipana. Esse esforço e qualificação, entretanto, sofrem  grande apagamento pela gestão do órgão, que não valoriza a força de trabalho mais numerosa da instituição.

Retrospectiva do primeiro semestre

Durante o encontro virtual, também foi feita uma retrospectiva das principais lutas e negociações conduzidas pelo sindicato nos últimos anos. Em 2024, foi elaborado e apresentado um estudo detalhado das reivindicações da categoria, que foi entregue ao Procurador-Geral de Justiça (PGJ) e aos procuradores de justiça. No entanto, as negociações com a assessora do PGJ, Dra. Maura de Aquino, revelaram que não há contexto para avançar nas pautas estruturais da categoria.

Em maio, foi solicitado um pronunciamento no Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ), seguido por um ato para chamar a atenção para a falta de diálogo direto com a gestão. Diversas visitas foram feitas aos procuradores e um ofício foi enviado à Comissão de Saúde Mental do MPSE. O aumento dos PADs na gestão do PGJ Machado, com um número significativo de sindicâncias e inquéritos, foi pauta do Sindicato, que expos um clima de intimidação e perseguição na instituição por parte das chefias.

A falta de concursos públicos e a substituição de servidores efetivos por estagiários de pós-graduação e cargos comissionados têm sido questões críticas para a categoria. O sindicato destacou a falta de resposta adequada do PGJ às suas comunicações, o que intensificou o sentimento de desvalorização entre os servidores.

A assembleia reafirmou ainda a determinação dos Trabalhadores Efetivos do MPSE em continuar lutando por suas reivindicações e por um ambiente de trabalho mais justo. Com uma campanha de mobilização robusta e estratégias bem definidas, a categoria segue unida em busca de reconhecimento e valorização.

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