DIA DO SERVIDOR PÚBLICO – UMA REFLEXÃO DO SINDSEMP-SE

 

Na segunda, dia 28 de outubro, comemora-se o Dia do Servidor Público no Brasil. Uma data que antes de merecer uma celebração, requer uma profunda reflexão do papel desempenhado pelos trabalhadores na atual conjuntura política no país. Mas também é necessário um olhar sobre os sucessivos ataques aos direitos perpetrados nos últimos anos e o posicionamento do SINDSEMP-SE e da categoria dos servidores efetivos do Ministério Público de Sergipe nesse contexto. 

As mudanças conjunturais foram intensas. Entre 2017, com a reforma trabalhista/sindical, e agora em 2019, com a da previdência, assistimos a implementação de um pacote de medidas que visa desmontar as conquistas dos trabalhadores dos últimos anos – todas fruto de muitas lutas e décadas de embate por cada pequeno avanço. Essas contrarreformas, entretanto, não alcançam uma casta privilegiada que não abre mão dos benefícios desproporcionais em relação ao restante da população.

É dessa casta que parte o ataque ideológico contra a organização coletiva e o serviço público. Pretendem alargar ainda mais o fosso de um país em que 1% da população retém mais de 25% da riqueza aqui gerada. Para esses, a coletividade é perigosa, por que educa, conduz transformações e reduz privilégios. 

São justamente distorções como essa que a organização coletiva dos trabalhadores visa equacionar e é inegável a importância da organização de servidores do setor público na luta para barrar os ataques aos direitos. Vem daí a origem da falácia de apontar os privilégios e supersalários do “alto clero” do Estado brasileiro e generalizar como se todos os servidores usufruíssem dessas benesses. Com isso, os inimigos do povo visam nos separar, criando uma imagem negativa daquilo que é dedicado ao público.

Uma mentira que, embora repetida mil vezes, nunca se tornará uma verdade: dia após dia, trabalhadores se empenham em fazer funcionar as instâncias de todos os serviços alheios à lógica do capital, que visa apenas ao lucro, em serviços que, ao contrário, visam ao bem comum. Por isso é tão necessário lutar pelo fortalecimento das carreiras do funcionalismo público, pela ampliação de concursos público, pela valorização e capacitação constantes de quem dedica seu trabalho em prol dessa coletividade.

Vivemos em tempos difíceis, em que uma polarização na política cria distorções e desentendimentos sobre os rumos do país. Que esse momento não abale a importância do trabalhos dos servidores públicos para a população brasileira e da necessidade da luta coletiva para assegurar a manutenção dos direitos.

 

Compartilhar

SERVIDORES EFETIVOS EXERCERÃO DIREITO A VOZ NO COLÉGIO DE PROCURADORES DIA 7 DE NOVEMBRO

Uma importante manifestação dos servidores efetivos do Ministério Público de Sergipe (MP-SE) terá, finalmente, efetividade no dia 7 de novembro, quando a categoria verá assegurado o direito a voz no Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ). Esse é um pleito da categoria que tem como objetivo expressar a importância das pautas empenhadas coletivamente não apenas para o conjunto dos trabalhadores da casa, mas para toda a instituição e para o desenvolvimento das atividades inerentes ao sistema de justiça brasileiro.

A solicitação, inicialmente recusada por Eduardo d’Ávila, Procurador Geral de Justiça (PGJ), foi refeita e reforçada conforme orientação do gestor. “Em resposta o SINDSEMP-SE reiterou o pedido, no Ofício nº 20, informando que tratará das reivindicações dos servidores aprovadas em assembleia no ano de 2019, conforme expediente em anexo”, destaca Fábio Erik, coordenador de Formação Sindical e integrante da Coordenação Geral do Sindicato.

Além do PGJ, que já respondeu positivamente ao pleito, o SINDSEMP-SE também encaminhou ofício aos Procuradores de Justiça para que tomem ciência acerca do exercício do direito à voz da categoria por meio desta entidade classista. A iniciativa mantém o diálogo republicano com os integrantes do órgão colegiado, uma vez que, conforme já expresso em diversas notícias veiculadas nos canais de comunicação do Sindicato, boa parte dos pleitos dos servidores efetivos contam com apoio de parte dos Procuradores da instituição.

  

Clique para ler o Ofício 2.055-2019 GPGJ

 

Compartilhar